Quatro pessoas morreram ao tentar subir o monte Fuji, informou um meio de comunicação japonês nesta quarta-feira (26), alguns dias antes do início da temporada de alpinismo.
As autoridades costumam alertar os alpinistas a terem cuidado ao subir a montanha mais alta do Japão. As rotas de caminhada serão abertas oficialmente na próxima semana.
Os corpos de três pessoas foram encontrados perto da cratera do vulcão, enquanto os serviços de resgate procuravam um habitante de Tóquio que está desaparecido. Este havia escalado a montanha e enviado à sua família fotos feitas do cume no domingo, informou a emissora nacional NHK.
A identidade das três vítimas ainda não foi confirmada, acrescentou a mesma fonte.
Além disso, outro alpinista ligou para a polícia na quarta-feira de um trilha próxima ao cume para informar que uma pessoa que o acompanhava havia perdido a consciência, informou o meio de comunicação japonês.
O indivíduo foi levado ao hospital, onde sua morte foi confirmada, acrescentou a NHK.
A polícia local não pôde confirmar essa informação para a AFP no momento.
O monte Fuji está coberto de neve durante a maior parte do ano e, durante a temporada de alpinismo –de julho a setembro–, mais de 220 mil visitantes se aventuram por suas encostas.
Muitos começam a subir ainda de madrugada para ver o nascer do sol e alguns tentam chegar ao seu cume, a 3.776 metros de altitude, sem fazer pausas, o que pode causar doenças ou ferimentos.
Autoridades locais alertam sobre a segurança e a proteção ambiental do local devido à grande presença de visitantes no Monte Fuji, símbolo do Japão.
Os caminhantes que usam a rota mais popular para subir a montanha, a trilha Yoshida, terão que pagar 2.000 ienes (13 dólares) por pessoa neste verão e o número de visitantes será limitado a 4.000, uma medida adotada para combater a superlotação.