Investigações dos ataques a Brasília se desdobram em novas prisões e bloqueios de recursos

Investigações dos ataques a Brasília se desdobram em novas prisões e bloqueios de recursos

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Novas imagens e informações da investigação sobre os ataques terroristas a Brasília no dia 08 de janeiro marcaram a semana na política no país.

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Em entrevista à GloboNews, o presidente Lula falou bastante sobre o assunto. Disse que no próprio domingo, enquanto acompanhava o noticiário e recebia informações de seus assessores, teve a impressão de que era o começo de um golpe de Estado.

Lula disse ter convicção de que o ato foi preparado e executado por profissionais e responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro por ter passado quatro anos instigando o ódio e a violência.

As investigações prosseguem, com mais de mil pessoas detidas e o início do que será um enorme pacote de acusações formais. A Procuradoria-Geral da República pediu prisão de 39 suspeitos e bloqueio de mais de R$ 40 milhões em bens dos envolvidos. O procurador-geral, Augusto Aras, estimou que serão mais de 200 acusações desse tipo nas próximas semanas.

Nesse contexto, a relação de Lula com as Forças Armadas foi promovida ao centro das preocupações. Na terça, Lula dispensou 40 militares que atuavam no Palácio do Alvorada. Na quarta, afastou outros 13 que atuavam no Gabinete de Segurança Institucional, o órgão responsável por sua segurança.

Detalhes das investigações alimentam a desconfiança. Em depoimento, o ex-comandante da PM do Distrito Federal que foi preso por suspeita de ter facilitado o vandalismo afirmou que o Exército teria impedido prisões no acampamento golpista que estava montado na frente do quartel-general de Brasília desde o fim da eleição.

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