Além do técnico, Athletico tem desafios para superar em semana cheia
O principal objetivo do Athletico para os próximos dias é encontrar um novo técnico. Enquanto o comandante não é anunciado, o desafio de corrigir os erros da equipe fica a cargo do interino João Correia.
E o português terá, desde o empate com a Chapecoense por 1 a 1, nove dias para ajustes considerados imediatos. O próximo jogo do Furacão será diante do Vila Nova apenas no sábado (17), às 18h30, no Estádio OBA, em Goiânia, pela oitava rodada da Série B.
O UmDois Esportes lista desafios para o time do Athletico para semana cheia. O clube, por sua vez, nos bastidores, tem outros problemas a serem resolvidos, como contornar a desconfiança da torcida e encontrar reforços para praticamente todos os setores.
Quebrar jejum
O Athletico vem de três jogos sem vitórias na Série B. O Furacão perdeu para o Novorizontino, Botafogo-SP e empatou com a Chapecoense em sequência (sem falar no empate com o Brusque, pela Copa do Brasil). Os resultados derrubaram a equipe do G4 para meio da tabela — atualmente na nona posição, com 10 pontos.
Além disso, o Furacão não nunca venceu o Vila Nova. As equipes só se enfrentaram duas vezes na história, ambas pelo Brasileirão de 1977. No Serra Dourada, 1 a 1. Já em Curitiba, o jogo foi no Couto Pereira, e terminou 2 a 2.
Ajustar o sistema defensivo
O Athletico vive instabilidade defensiva. O goleiro Mycael passa por um mau momento, a dupla de zaga ainda não está definida, a lateral direita é o principal problema do elenco, enquanto que na esquerda Esquivel ainda não está 100% fisicamente.
A junção de tudo isso, levou o Furacão a registrar a segunda pior defesa da Série B, com 11 gols sofridos em sete partidas. O único jogo em que não foi vazado foi na vitória sobre o CRB por 2 a 0, pela quarta rodada. A defesa do Rubro-Negro só não está pior que a do Athletic, que já sofreu 13 gols.
Melhorar a eficiência do ataque
Apesar dos 10 gols marcados na Série B e entre os melhores ataques, o Athletico vive instabilidade no setor. Ao longo dos sete jogos, houve alternâncias no trio ofensivo. Principal esperança da equipe, por ser o artilheiro do ano, com nove gols, Luiz Fernando não marcou nenhuma vez na Segundona e já completou dois meses sem balançar as redes.
Já Alan Kardec não marca há três rodadas e está pressionado depois que perdeu o pênalti contra a Chape. Enquanto que Renan Peixoto, que era uma espécie de amuleto quando vinha do banco de reservas, não conseguiu repetir o desempenho quando foi promovido a titular.
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