Mozart organiza o Coritiba, que nem viu o inexistente Operário

O torcedor que pagou ingresso para ir ao Estádio Major Antônio Couto Pereira e assistiu à partida entre Coritiba e Operário nesse sábado deve ter sentido a mesma sensação de quem viu pela televisão.

O Coxa foi melhor no primeiro tempo e venceu porque o Operário inexistiu, demonstrando preocupante fragilidade técnica para quem sagrou-se campeão estadual recentemente. O time de Bruno Pivetti se mostra completamente sem atitude na Série B do Brasileirão. E que ainda tem o desafio de continuar vivo na Copa do Brasil – o adversário na terceira fase é o Vasco.

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Bem montado pelo treinador Mozart, com segurança coletiva e tranquilidade o Alviverde dominou amplamente as ações na etapa inicial, fazendo o primeiro gol através de Gustavo Coutinho, de cabeça, aproveitando uma bola longa com a retaguarda operariana marcando em linha e facilitando a ação do ataque adversário.

O jogo prosseguiu no mesmo ritmo, com ampla superioridade tática e técnica do Coxa até que Josué ampliou a contagem fechando o placar.

Na etapa complementar esperava-se outra postura do Operário e, de certa forma, até que se tentou alguma coisa, porém diante da limitação técnica individual da maioria dos seus jogadores o goleiro coxa-branca Pedro Rangel foi pouco exigido.

Mas o segundo tempo deu sono, já que foi de uma monotonia singular. O time do Coritiba manteve o mesmo padrão de segurança, mas sem nenhuma preocupação em ampliar o placar, até porque o mais importante seria mesmo assegurar a soma dos reabilitadores três pontos dentro de casa.

Os saldos e retalhos do jogo remetem a uma certa tranquilidade para Mozart aprimorar o
posicionamento de alguns jogadores e melhorar a produção coletiva da equipe, enquanto que Bruno Pivetti voltou para Ponta Grossa consciente de que, do jeito que o Fantasma está jogando, não vai a lugar nenhum no restante da temporada.

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