Trinta anos após a conquista do tetracampeonato, jogadores da seleção brasileira de 1994 e membros da comissão técnica se reuniram para jantar nesta sexta-feira (19) em um restaurante no Rio de Janeiro.
Romário marcou a noite ao se declarar para Bebeto, seu ex-companheiro de ataque. Ambos, que nunca perderam pela seleção quando jogaram juntos, estavam distantes por questões políticas.
Com um microfone na mão, Romário contou aos colegas que o atrito ocorreu na época da eleição. “Essa porra dessa política. Mas eu quero aqui dizer, um dia eu te dei um passe, você foi lá e fez o gol”, disse ele, narrando sua assistência ao amigo nas oitavas de final daquela Copa, contra o anfitrião Estados Unidos.
“Hoje, eu vou falar para você: Eu te amo”, declarou-se a Bebeto.
Ao conversar com jornalistas posteriormente, Romário ainda destacou a importância de Neymar para o Brasil voltar a erguer uma taça de Copa do Mundo.
“A história do futebol das seleções campeãs está aí. Em 1970, foi o Pelé; em 1994, foi o Romário; em 2002, foi o Ronaldo. Se não jogarem para o Neymar, o Brasil não vai ser campeão, simples assim. Já disputou duas ou três Copas e não jogaram para ele. Enquanto não entenderem que ele é o cara da diferença, vai continuar se fodendo.”