Brasil cai dez posições em ranking de percepção sobre corrupção, veja a lista de países inseridos
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O Brasil perdeu dois pontos e caiu dez posições no ranking de percepção de corrupção elaborado pela ONG Transparência Internacional.
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O resultado foi apurado na passagem de 2022 para 2023 e avalia 180 países e territórios no mundo.
O Brasil está na posição 104, com 36 pontos. Dois a menos do que há dois anos. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país. O primeiro lugar é da Dinamarca, em seguida vem a Finlândia, com 87 pontos, e em terceiro a Nova Zelândia, com 85.
O Brasil, no continente, é superado por Uruguai, Chile, Cuba, Colômbia e Argentina. O Brasil supera, entanto, o Peru , México, Paraguai e Venezuela. A piora com relação à percepção da corrupção no ranking da ONG Transparência Internacional se deve a que o novo governo vem falhando na reconstrução dos mecanismos de controle da corrupção e, junto deles, o sistema de freios e contrapesos democráticos. Mas a responsabilidade não é só do Poder Executivo e houve alguns avanços importantes.
A avaliação da ONG englobou o Governo Federal, Congresso Nacional, Judicário, Ministério Público e espaço cívico nacional. Os pontos positivos enumerados pela ONG são: Aprovação da Reforma Tributária; indicações técnicas para postos na CGU, AGU, PF e órgãos ambientais; revisão pela CGU dos sigilos impostos indevidamente pelo governo anterior; recriação dos espaços institucionais de participação social; reversão do desmonte das políticas ambientais na gestão Bolsonaro; investigação da PF sobre o caso Abin; cooperação interinstitucional entre CGU e BNDES e CGU e PF.
Já os pontos negativos são:
Tentativa de golpe no 08 de janeiro; ampliação e fortalecimento do chamado centrão; pressões para a fragilização da Lei das Estatais; nomeações políticas para o sistema de Justiça, como por exemplo, ministros do STF com vínculos pessoais e do PGR; anulação generalizada de condenações e sanções aplicadas a políticos e empresários; anulação pelo ministro Dias Toffoli das provas obtidas da Odebrecht (Novonor); declaração de inconstitucionalidade pelo STF de dispositivos que impediam a participação de juízes em casos envolvendo escritórios de advocacia ligados à parentes; indicação e manutenção de altos cargos do governo de indivíduos denunciados formalmante em esquemas de corrupção; aprovação de projeto de reforma eleitoral; aumento do fundo eleitoral para eleições de 2024; falta de política nacional anticorrupção.