Novo cerco a Bolsonaro | POLÍTICA NA SEMANA

Novo cerco a Bolsonaro | POLÍTICA NA SEMANA

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A semana na política foi marcada pela ofensiva do Judiciário contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, dia 25, a Polícia Federal bateu na porta do deputado federal Alexandre Ramagem, nada menos que o mais importante pré candidato do bolsonarismo na eleição municipal desse ano e ex-diretor da Abin no governo passado.
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Sob seu comando, a Abin é suspeita de ter agido contra autoridades do Judiciário e adversários do ex-presidente. Teve até monitoramento ilegal por meio de drones, no caso contra Camilo Santana, que era governador do Ceará e hoje é ministro da Educação.
A operação não foi a única contra apoiadores de Bolsonaro nos últimos dias. Na quinta anterior foi a vez do deputado Carlos Jordy .
Ele trocou mensagens com um investigado de envolvimento nos atos golpistas de Brasília em 2023. Na troca de mensagens Jordy é chamado de ” meu líder “.
O parlamentar é pré candidato a prefeito em Niterói.
A operação contra Ramagem não apenas ameaça sua candidatura a prefeito do Rio este ano, mas pode abrir novas frentes contra Bolsonaro, que já está inelegível por decisão da justiça eleitoral até o ano de 2030.
Não deve contudo retirar a força eleitoral do grupo do ex-presidente, que permanece relativamente intacta desde sua derrota nas eleições de 2022.
Um subproduto da ofensiva contra Bolsonaro foi a dura troca de ataques entre o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e o presidente do Congresso , Rodrigo Pacheco.
Valdemar cobrou um posicionamento de Pacheco sobre as operações contra deputados de seu partido, chamando-o de frouxo.
Pacheco não demorou a responder, sem mencionar o caso e nem comentar a ação do Judiciário.
Disse que Valdemar ataca os ministros do STF em público, mas passa pano em privado, só pensa no fundo eleitoral e não organiza a oposição.
Foi uma resposta hábil, em que não se compromete e fomenta a cizânia entre Valdemar e Bolsonaro.

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