RESUMO: Mercados ficaram agitados com decisões de juros pelo mundo
[bmto id=”1″]https://www.youtube.com/watch?v=YsKe48yfdbY[/bmto]
O resumo da semana que passou foi o seguinte: Os mercados ficaram bastante agitados com as decisões sobre trajetória dos juros no mundo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central seguiu o script feito por ele mesmo ao reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Ao publicar o comunicado, o que mais chamou a atenção foi uma alteração na orientação para os próximos meses.Desde agosto de 2023, o Copom mantinha uma indicação de movimento para suas duas reuniões seguintes para dar alguma previsibilidade para os agentes econômicos. A reunião de decisão de juros do Copom acontece a cada 45 dias. No entanto, nesse último comunicado, o colegiado mudou, passou a indicar o que esperar para apenas uma reunião à frente. E essa redução de visão gerou alta forte dos juros futuros na semana que passou.O dólar também foi bastante afetado e chegou a ficar acima do nível de R$ 5 durante a semana. No exterior, teve o seguinte: O Fed manteve os juros na faixa entre 5,25% e 5,5% e seguiu com a indicação de que pretende reduzir as taxas três vezes neste ano. E foi esse tom mais positivo do Fed em relação a juros menores no curto prazo que ajudou as bolsas americanas a renovarem máximas históricas na semana. A semana também foi marcada pelo fim da era dos juros negativos no Japão. Pela primeira vez em 17 anos, o Banco do Japão elevou a taxa de depósito, que estava em -0,1% e agora está no intervalo entre zero e 0,1%. Outros países também mexeram em seus juros. A autoridade da Suíça, por exemplo, surpreendeu ao reduzir os juros e se tornou o primeiro banco central de um mercado desenvolvido a começar um ciclo de cortes. O destaque do dia, no entanto, foi o Banco da Inglaterra, que manteve seus juros inalterados em 5,25%.Em meio a todo esse contexto, o Ibovespa encontrou espaço para subir na semana, mas sem muita força, com o mercado ainda bastante atento às discussões envolvendo a Petrobras.