Y20 no Brasil e as juventudes fora da escola, uma conversa sobre os anseios e desafios

Y20 no Brasil e as juventudes fora da escola, uma conversa sobre os anseios e desafios

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Em 2024 o Brasil lidera, pela primeira vez, o Youth20 (Y20) – o grupo oficial de engajamento das juventude que integra o G20 – organização que reúne líderes de 19 países e União Europeia para discutir desafios econômicos, políticos e de saúde.  

Ao longo do ano uma agenda de articulação, diálogo e negociação conduzirá a elaboração de propostas das juventudes para a Cúpula de Líderes do G20. Os cinco principais temas em debate são: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; mudanças climáticas, transição energética e desenvolvimento sustentável; reforma do sistema de governança global; inclusão e diversidade e Inovação e futuro do mundo do trabalho.

Para somar a essa discussão e entender os desafios enfrentados pelas Juventudes brasileiras, atravessadas pelas desigualdades sociais, educacionais e de oportunidades, traremos também análises da pesquisa “Juventudes fora da Escola” da Fundação Roberto Marinho e do Itaú Educação e Trabalho.

O levantamento mostrou que mais de 9 milhões de jovens não concluíram a educação básica e não frequentam escolas e que 73% dos jovens que estão fora da escola (o equivalente a 7 milhões de jovens) pretendem concluir a educação básica.

“O fato de termos mais de 9 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que não frequentam a escola e não concluíram a educação básica revela uma preocupante ‘tolerância’ da sociedade brasileira em relação à exclusão educacional dos mais vulneráveis.

A maioria desses jovens provém de famílias com renda per capita de até 1 salário-mínimo, sendo que sete em cada 10 são negros. É alarmante constatar que 86% deles já ultrapassaram a faixa etária adequada para frequentar o ensino regular.

O cenário para os jovens das camadas mais privilegiadas é outro:  concluir o ensino médio é uma formalidade. Para as juventudes mais vulneráveis, a violação do direito à educação não tem recebido o devido cuidado. Diante do custo social e econômico avassalador tanto para os jovens quanto para o país, torna-se essencial transformar essa tolerância em ação concreta: todos os setores da sociedade precisam unir esforços para viabilizar o retorno e a conclusão da educação básica para esses jovens.

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