Secretaria de Agricultura de SP estuda investimentos em estações meteorológicas no Estado

Secretaria de Agricultura de SP estuda investimentos em estações meteorológicas no Estado


Secretaria de Agricultura de SP estuda investimentos em estações meteorológicas no Estado

Chuvas artificiais podem funcionar no Brasil?

Reprodução/Band

Frente ao cenário de eventos climáticos extremos, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP busca, junto à Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag), recursos para aprimorar as estações agrometeorológicas do Estado de SP, gerando boletins climáticos com dados valiosos para a agricultura paulista.

“Precisamos reunir todo o setor produtivo, público e privado, para discutirmos o aprimoramento de nossa análise climática, distribuindo estações mais tecnológicas em pontos estratégicos do território paulista. Isso deve gerar maior previsibilidade para toda a sociedade em um novo cenário de eventos climáticos extremos”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai.

Atualmente, a Secretaria de Agricultura, por meio do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO), do Instituto Agronômico (IAC-Apta), oferece informações sobre temperatura, chuva, umidade do ar, velocidade do vento, precipitação pluviométrica e temperatura do solo. Produz, também, dados sobre disponibilidade de água no solo, probabilidade de ocorrência de doenças, granizo e seca à atividade agrícola.

Para a pesquisadora do IAC-Apta, Angelica Prela Pantano, a maior contribuição é conseguir identificar a ocorrência das mudanças climáticas. “Temos estações com mais de 100 anos de monitoramento, o que permite analisarmos uma série histórica, identificando os eventos extremos, temperaturas mais altas e menos chuvas”, afirma.

Porém, com a intensificação das adversidades climáticas, o investimento para expandir e modernizar estações meteorológicas se torna cada vez mais importante para o gerenciamento das atividades agrícolas e serviços de prevenção da Defesa Civil. Das 240 estações meteorológicas do Estado de SP, apenas 10 medem a umidade do solo, segundo a Fundag. O investimento para instalar a tecnologia necessária em cada estação é de aproximadamente R$ 15 mil.

Segundo Angelica, a manutenção da umidade adequada do solo é essencial para as safras agrícolas, assim como para a prevenção aos incêndios, o que torna o monitoramento cada vez mais importante. “Quanto maior a umidade do solo, maior é a quantidade de água disponível para as plantas. Culturas anuais como soja, milho, trigo, banana e hortaliças retiram água da superfície. Se a umidade estiver baixa, a planta pode ter problemas”, conclui a pesquisadora do IAC.



Fonte: Band-Uol

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